País vai ser quinta potência e não formamos líderes, diz Rudá Ricci.
Para especialista, Ideb não toca em pontos essenciais da formação do aluno
Por Luiz Henrique Mendes
O Brasil sofre de esquizofrenia em sua política educacional. Os métodos de ensino adotados na educação infantil e no início do ensino fundamental são completamente opostos aos métodos utilizados a partir da sétima série do fundamental e em todo o ensino médio. Essa é a avaliação de Rudá Ricci, diretor-geral do Instituto Cultiva e estudioso do tema. Para ele, a diferença entre os métodos adotados na carreira escolar é uma das principais explicações aos resultados do último Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgados na última semana e que apontam lentidão nos avanços do ensino médio.
Ricci vê com preocupação a utilização do Ideb como única forma de avaliação educação. "O Brasil precisa dizer o que acredita, porque o MEC está querendo jogar goela abaixo que só existe um jeito de avaliar e quem é especialista nessa área sabe que não é verdade", diz. Rudá Ricci aponta um caos na formação dos docentes e discorda do modo como são estruturados os vestibulares. Para ele, o Brasil está "formando gente cínica, que estuda para a prova, mas não estuda para a vida".
Para ler os principais trechos da entrevista que Rudá Ricci concedeu a Luis Nassif acesse o blog Luís Nassif Online
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