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"Você já escreveu um e-mail reclamando de alguma coisa? Gravou um vídeo de protesto e divulgou na internet? Hoje pode parecer fácil, mas para nossos antepassados afro-brasileiros e escravizados, dominados por senhores sem piedade, não havia muitas alternativas pacíficas para demonstrar qualquer indignação."
Este foi um dos motivos da escolha do livro Quando a escrava Esperança Garcia escreveu uma carta, para compor o mural da Biblioteca Cecília Meireles dedicado ao Dia da Consciência Negra.
Trata-se de um caso verídico de uma escrava de uma fazenda jesuíta, de nome Esperança Garcia, que foi catequizada e alfabetizada por esse grupo de religiosos que haviam sido expulsos de Portugual no século XVIII.
Esperança Garcia foi a primeira escrava a escrever uma petição para uma governador. A carta é dirigida ao governador da capitania do Maranhão, numa época em que as regiões do Maranhão e do Piauí ficavam na mesma capitania. Esperança relata os maus-tratos sobridos por ela e seus filhos nas mãos de um senhor de escravos.
O livro foi escrito por Sonia Rosa e ilustrado por Luciana Justianiani Hess, Editora Pallas. Ele faz parte do acervo da nossa Biblioteca.
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