Vim pela
escada de espinhos.
(Mais
durável esse esforço
que o
esplendor.)
Depois de
ascensão tão longa,
qualquer
vento, qualquer chuva
converte-me
em queda e pó.
Quando se
vê a coroa
que eu
trazia, já não sou.
Entre
espinhos e derrotas,
qual é
meu tempo de flor?
Fonte:
MEIRELES, Cecília. Poesia completa: volume 3. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1997. p. 309-310.
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